quinta-feira, 16 de junho de 2011

terça-feira, 14 de junho de 2011

Takeuchi,

Claro que esse pequeno trecho que publiquei não dá conta do que se trata exatamente. Jung não fala aí contra a rotina (que ele devia apreciar como médico e pesquisador), mas sim - penso eu - contra uma interpretação causalista, principalmente contra uma expectativa causalista do mundo. Embora eu mesma tenda a ter uma interpretação causalista de tudo, o que aprecio para valer em Jung é justamente a tendência que ele tem a escapar da lógica determinista a que o mundo - o mundo científico mesmo - estava acostumado até o início do século XX. Não posso falar nada sobre a prática dele e mesmo não quero, pois não "acredito" na psicanálise, mas me parece que, ao contrário da opinião geral, a postura de Jung é bastante avançada, eu diria muito mais científica mesmo (socorro, vão me excomungar) que a de Freud.

Em tempo: não tenho conseguido fazer comentários no seu blog e, acabei de verificar, nem no meu próprio blog. Acho que o Blogger deve estar com algum problema. Por isso o comentário vai como postagem.

Jung 2


"É importante que tenhamos um segredo e a intuição de algo incognoscível. Esse mistério dá à vida um tom impessoal e "numinoso". Quem não teve uma experiência desse tipo perdeu algo de importante. O homem deve sentir que vive num mundo misterioso, sob certos aspectos, onde ocorrem coisas inauditas - que permanecem inexplicáveis - e não somente coisas que se desenvolvem nos limites do esperado. O inesperado e o inabitual fazem parte do mundo. Só então a vida é completa. Para mim, o mundo, desde o início, era infinitamente grande e inabarcável."

Carl Gustav Jung, "in" MEMÓRIAS, SONHOS, REFLEXÕES, Nova Fronteira, RJ, 2006

terça-feira, 7 de junho de 2011

incrivelmente lindo




Acaba de sair, pela Editora 34: poema infantil, de Alcides Villaça, ílustrado por Andrés Sandoval. Casamento perfeito, pura mágica.